Divino Pastor
das almas terrestres!
Vinde, por
misericórdia e compaixão, ao abismo onde nos encontramos, a fim de retirar-nos
das escarpas em que nos seguramos antes da queda total.
Transformai a
vossa cruz de amor em ponte que nos alce do tremedal ao planalto salvador, facultando-nos
a libertação.
Distendei a
vossa coroa de espinhos transformados em elos fortes de corrente de segurança
para que unam a nossa à vossa sublime existência.
Alargai vosso
olhar sobre a terra em transição dolorosa, de modo a diminuir as dores que se
generalizam e a todos
Alcançam, convidando aqueles que choram à
reflexão em torno do Excelso Bem, neles inspirando o anelo pela paz e pela
ventura que logo mais tomarão conta do planeta.
Amparai os convidados de
outra dimensão que ora se corporificam para o trabalho da experiência
iluminadora do mundo, de modo que consigam insculpir nas paisagens ainda
sombrias do orbe as indefiníveis claridades da esperança e da fraternidade
plena.
Tomai dos nossos mais
nobres pensamentos e entretecei de sabedoria que nos deve exornar a fronte,
auxiliando-nos em todas as decisões imortalistas.
Santo, que sois,
conferi-nos a vossa benção de carinho, a fim de que o nosso roteiro de urzes
transforme-se em senda de sublimação.
E perdoai-nos a pequenez e
a pobreza em que ainda nos encontramos, sem possuirmos nada para oferecer,
exceto o próprio ser a serviço do nome do vosso Nome.
Despedi-nos, Senhor da
madrugada da ressurreição, de maneira que vençamos a morte, a dor e o medo de
servir-vos para todo o sempre.
Assim seja!
Prece
que encerra a obra Amanhecer de uma Nova Era, pelo Espírito Manoel Philomeno de
Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco, Ed. Leal. Em 19/11/2012.
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