sexta-feira, 21 de junho de 2013

A VIOLÊNCIA E OS REQUINTES DE CRUELDADE EM NOSSO COTIDIANO

Diariamente vemos o crescimento da onda de violência que vem assolando nossa população. A agressividade e a perversidade praticada contra nossos semelhantes nos surpreendem.
Nos indagamos como é possível um ser humano atear fogo em seu semelhante ou disparar arma de fogo pelo simples fato da vítima  não possuir recursos financeiros . Os requintes de crueldade praticados são de proporções extremas de perversidade.

Buscando respostas e explicação, nos deparamos nas questões 746, 752, 755 do Livro dos Espíritos, nos esclarecendo sobre o assassinato, a crueldade e o primitivismo de alguns espíritos.
Porém, é na questão 784, que com sábias palavras os espíritos emanam que para que a criatura humana se adiante, deve compreender e reprimir os abusos do mal. Muitas vezes sendo necessário que esse “mal” chegue ao excesso, para que possa ser compreendida a necessidade do bem e suas reformas.
Precisamos de uma urgente reforma moral e íntima, o desenvolvimento espiritual. Ainda somos muito egoístas, orgulhosos, corruptos, ignorando que somos “Espíritos Imortais”.

Em entrevista publicada no site http://www.raulteixeira.com.br/noticias.php?not=19, extraída do Jornal Pará Espírita de junho/2006, Raul fala a respeito deste tema, tão atual. Abaixo alguns trechos relevantes da entrevista.
A violência resulta de um estado interior. Toda pessoa que está insatisfeita interiormente explode e isso acontece com todos nós. Mas essa situação pode tomar proporções alarmantes se não houver ajuda e orientação. Os remédios nós chamamos de cultura, educação, lazer, emprego, afetividade.”
Criaturas violentas geralmente são criaturas que não tiveram um lar estruturado, cultura acadêmica, nem sequer conhecimento de si mesmos.
Violência é um problema da família, do Estado, das religiões...Temos que olhar desde a criança, o lar, a família, para que a gente pense no indivíduo que se vai complementando pouco a pouco.

Precisamos seguir na busca constante de nossa reforma intima, combatendo a violência que existe em nós, contribuindo para combater a violência na sociedade, auxiliando na formação das crianças, na orientação das famílias e da comunidade em geral.


Por: Clovis Alberto Soika

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