Diariamente vemos o crescimento da
onda de violência que vem assolando nossa população. A agressividade e a perversidade
praticada contra nossos semelhantes nos surpreendem.
Nos indagamos como é possível um ser
humano atear fogo em seu semelhante ou disparar arma de fogo pelo simples fato
da vítima não possuir recursos
financeiros . Os requintes de crueldade praticados são de proporções extremas
de perversidade.
Buscando respostas e explicação, nos
deparamos nas questões 746, 752, 755 do Livro dos Espíritos, nos esclarecendo
sobre o assassinato, a crueldade e o primitivismo de alguns espíritos.
Porém, é na questão 784, que com
sábias palavras os espíritos emanam que para que a criatura humana se adiante,
deve compreender e reprimir os abusos do mal. Muitas vezes sendo necessário que
esse “mal” chegue ao excesso, para que possa ser compreendida a necessidade do
bem e suas reformas.
Precisamos de uma urgente reforma
moral e íntima, o desenvolvimento espiritual. Ainda somos muito egoístas,
orgulhosos, corruptos, ignorando que somos “Espíritos Imortais”.
Em entrevista publicada no site http://www.raulteixeira.com.br/noticias.php?not=19, extraída do Jornal Pará Espírita de junho/2006, Raul fala a respeito deste
tema, tão atual. Abaixo alguns trechos relevantes da entrevista.
“A
violência resulta de um estado interior. Toda pessoa que está insatisfeita interiormente explode e isso acontece
com todos nós. Mas essa situação pode tomar proporções alarmantes se não houver
ajuda e orientação. Os remédios nós chamamos de cultura, educação, lazer,
emprego, afetividade.”
Criaturas violentas geralmente são criaturas que não tiveram um lar
estruturado, cultura acadêmica, nem sequer conhecimento de si mesmos.
Violência é um problema da família, do Estado, das religiões...Temos que
olhar desde a criança, o lar, a família, para que a gente pense no indivíduo
que se vai complementando pouco a pouco.”
Precisamos seguir na busca constante
de nossa reforma intima, combatendo a violência que existe em nós, contribuindo
para combater a violência na sociedade, auxiliando na formação das crianças, na
orientação das famílias e da comunidade em geral.
Por: Clovis Alberto Soika
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