sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O BEM É INCANSÁVEL


"Quando de verifique a invasão da desarmonia nos institutos do bem, que os agentes humanos acusem a si mesmos pela defecção nos comprometimentos assumidos ou pela indiferença ao ato de servir. E que ninguém peça ao Céu determinadas receitas de fraternidade, porque a fórmula sagrada e imutável permanece conosco no "amai-vos uns aos outros".
                                                                                                                      Emmanuel, em "Pão Nosso" - pág. 32



UMA REFLEXÃO: O FACILITADOR OU COORDENADOR 

Facilitador ou Coordenador de grupos é aquele que auxilia o grupo a alcançar seus objetivos, é aquele que ajuda o grupo a identificar a razão que levou cada participante a se reunir em um mesmo programa. O coordenador deve apresentar muito claramente quais os motivos que levaram a Organização a promover os encontros e qual o resultado a ser alcançado ao término dos eventos. 

Mesmo com a apresentação dos objetivos gerais, cada indivíduo tem suas expectativas próprias. Assim, há que se promover o espaço, logo no início do programa, para que, um a um, os envolvidos manifestem essas expectativas. Através do estabelecimento de um "contrato emocional de trabalho", construído por todos, os participantes discutem e avaliam suas posições dentro do esperado pela Organização, tentam colocar quais os comportamentos e atitudes que gostariam que predominassem. O facilitador deve envidar esforços reais no sentido de clarificar e estabelecer objetivos, expectativas e motivações.

Ser um facilitador é colocar-se, efetivamente, como tal: facilitar. No caso de alguns programas, um dos maiores entraves no desenrolar de atividades, reside na "excessiva competência" demonstrada pelo Coordenador. Embora um dos requisitos seja o conhecimento, isso não significa adotar uma atitude de "extrema sabedoria" e olhar os demais do "alto do Olimpo". Como identificar um Facilitador  que atua nesse estilo? É fácil. A atitude é de arrogância (simulada ou não); ele contempla o grupo com perguntas frequentes do tipo: "Vocês estão me entendendo?" ou "Estão conseguindo captar?" dando uma sinalização de "Eu aqui, vocês ali". A impressão é de que julga os participantes ignorantes, ou incompetentes. O que só contribui para dividir, mesmo. Em um trabalho de desenvolvimento é essencial à parceria.

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