Devemos
sempre refletir sobre nossas possibilidades de praticarmos a caridade. Nesta
reflexão, queremos abordar sobre o trabalho voluntário. Internamente nas
Instituições Espíritas, presenciamos cotidianamente inúmeras tarefas a serem
realizadas.
Independentemente
de nossas profissões devemos estar sempre presentes e dispostos para a
realização desses trabalhos, sejam eles em qualquer modalidade. Executar serviços tais como limpezas,
pinturas, reformas, a realização de festas comemorativas e eventos para nossos
irmãos menos favorecidos, arrecadar doações, e tantas outras, são oportunidades
ímpares em que podemos nos reunir e confraternizar. São momentos e
oportunidades edificantes.
Porém,
devemos refletir se nossa participação não pode ser expandida. Se não existem
outras atividades que possamos doar nosso trabalho voluntário. Enfim, qual é o
limite de nossas forças para a prática do bem?
Sabemos que o trabalho é o grande
bálsamo para várias situações de nossas vidas.
Sem
generalizar, percebemos que temos formado em nossas mentes que a partir do
momento que realizamos qualquer trabalho, precisamos ter a contrapartida por
isso. Ainda estamos muito vinculados à matéria.
O trabalho voluntário nos proporciona
a riqueza do crescimento interior, o que possui um valor inestimável.
Porém,
devemos praticar a auto reflexão para identificar se estamos contribuindo de
forma adequada e se em muitas oportunidades não ficamos “inertes” e
consequentemente “ociosos”, perdendo assim aquilo que nos é oferecido para
nosso próprio crescimento.
Assim, devemos diariamente nos perguntar se estamos
“no limite” de nossas forças para praticar o bem e o que poderíamos acrescentar
em nossas atividades para a realização de trabalhos voluntários. Reflitamos!!!
POR: Clovis A. L. Soika
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